quinta-feira, 22 de março de 2018

Li-Fi, Internet à luz que vai substituir o Wi-Fi

 Já pensou em se conectar à Internet através da luz? Essa é a proposta do Li-Fi - ou “Light Fidelity” -, a tecnologia que utiliza ondas de luz como sistema de conexão e promete produzir velocidades de até 150 Mbps com apenas uma lâmpada de LED equipada com um processador de sinal. Ficou curioso? Conheça mais a respeito a seguir.

O que esse tal de Li-Fi?
 
O presidente das Comunicações Móveis da Universidade de Edimburgo e co-fundador da pureLiFi, professor Harald Hass, foi o primeiro a estudar sobre a tecnologia e cunhou o termo Li-Fi pela primeira vez durante uma palestra do TED, em 2011. Mas o projeto D-Light' no Instituto de Edimburgo, começou a ser receber o financiamento para o desenvolvimento a partir de 2010. 

O Li-Fi funciona de formar similar ao conhecido Wi-Fi. Porém, o sistema recebe sinais de comunicação ao ligar e desligar as lâmpadas de LED em um período de nanossegundos. Apesar de as luzes precisarem ficar ligadas para transmitir os dados, elas podem ser reguladas a um ponto invisível para os olhos, mas isso diminui o seu alcance. Porém, a torna mais segura contra hackers. Além disso, cada lâmpada é capaz de oferecer conectividade para até quatro computadores.

Enquanto o Wi-Fi requer circuitos de rádio, antenas e receptores mais complexos, a Li-Fi utiliza métodos de modulação semelhantes aos raios infravermelhos, tais como os controles remotos. As lâmpadas de LED são semicondutores e a saída óptica pode ser modulada em velocidades altas capazes de serem detectadas em dispositivos fotodetectores e convertidas de volta para a corrente elétrica.

Um teste feito em 2013, por Chi Nan, professor de Tecnologia da Informação da Fudan University, localizada em Shanghai, na China, conseguiu manter quatro computadores conectados à Internet por meio de apenas uma lâmpada de LED com um alcance de 150 Mbps.

Já os pesquisadores alemães atingiram a marca de 500 Mbps com aparelhos colocados a 2 m um dos outros. Com a distância de 20 m, a velocidade caiu para 100 Mbps. Até então, a velocidade mais rápida relatada era de 3 Gb/s, pelo Instituto Heinrich Hertz Fraunhofer, na Alemanha.

Li-Fi x Wi-Fi

O Li-Fi tem sido apontado como sucessora do Wi-Fi por oferecer mais velocidade 250 vezes maior, o que permite baixar um filme em alta definição em apenas 30 segundos. Além disso, o esperado pelos pesquisadores é que tecnologia custe menos, permitindo, inclusive, fornecer conexão gratuita. Os futuros aparelhos de celulares, tablets e computadores deverão vir com detectores de fotossensíveis e devem conseguir conexão de um poste de luz em vias públicas, por exemplo.

A tecnologia também poderá ser usada em campos militares, carros e até transportes coletivos. Brinquedos interativos que incorporarem luzes de LED também poderão ser utilizados para permitir conexão. O Li-Fi pode até funcionar debaixo d’água e outras áreas de difícil implantação de cabos. Além disso, não cria interferências em equipamentos eletrônicos sensíveis, o que a torna melhor para uso em ambientes como hospitais e aviões.

Entretanto, as ondas de luz não podem penetrar as paredes, o que limita seu uso em residências, por exemplo. Além disso, é preciso fazer mais testes, pois a conexão não pode ser interrompida. Acredita-se que a Li-Fi estará disponível até 2018 para todos, residências e empresas.
Professor Luiz Ganem, 22/03/2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Redes como territórios


Esses territórios encontram-se em constantes conflitos, pelas possibilidades das classes oprimidas poderem produzir e compartilhar suas ideias, por outro lado, tornasse uma faca de dois gumes, pois mostra as classes opressoras como criar estratégias para oprimi-las, gerando uma reação horas conflituosas e cíclicas de renovações e recriações de atitudes, apresentando novas formas de apoderamento.

O Poder da Comunicação




A utilização das tecnologias móveis como celulares, smartphones e tabletes, apresentam na atualidade um dos maiores conflitos nos espaços de educação, estes conflitos fazem parte de um movimento de controle social e de exclusão, promovido pela classe social dominante sobre as classes controladas, o cerceamento e a censura aos meios de comunicação. Pois a atual conjuntura transforma o usuário não apenas em um espectador, mas em um produtor de informação de forma globalizada, o que vai de encontro aos interesses já citados, como também o da indústria por traz dos processos educacionais, seguindo essas perspectivas, como explorar as Mídias Móveis, Celulares, Smartphones e Tabletes, na qualidade de recursos pedagógicos, em uma sociedade excludente e discriminatória?

domingo, 30 de novembro de 2014

Políticas Públicas para educação e tecnologias





  
O Estado vem desde 1998 criando políticas que venham a favorecer a Inclusão de novas tecnologias nas escolas, porem estas ações são pouco divulgadas nas mídias comunicativas, existem programas que vão desde a distribuição de ferramentas passando pela criação de laboratórios até a capacitação dos professores e profissionais da área de educação, porem estas ações encontram-se de forma centralizada na s esferas federais da educação, alem de tudo as políticas encontram-se também de forma muito burocrática o que em muitos casos dificultam a sua acessibilidade, pois como já mencionei em artigos anteriores o nosso país é muito grande e tem uma grande diversidade tanto cultural como social, e essas políticas tentam nivelar suas aplicações sem levar em conta esse fator que é irrelevante no cenário nacional.

Dentre as políticas posso citar “UM COMPUTADOR POR ALUNO”, um ótimo programa porem vejam o que é informado no momento de cadastramento do município:

Programa Um Computador por Aluno (Prouca)

1. Como adquirir os computadores do PROUCA?
É necessário aguardar novo pregão ser divulgado do site do FNDE.
2. Como ter acesso ao Pregão de 2012 PROUCA?
O Programa PROUCA não existe mais e que as prefeituras tem que fazer  a adesão ao ProInfo.
3. Fiz a adesão ao PROUCA, mas o MEC ainda não liberou o financiamento, como proceder nesse caso?
O FNDE não está mais fazendo convênios, nem liberação de recursos para o PROUCA.


Será realmente que as políticas Públicas saem do papel e partem para realidade? Pelo visto não, as exigências são tantas que muitas vezes tornam-se inviáveis a participação nesses processos, e muitas vezes após passar por toda essa via cruxis muitas escolas deixam os equipamento amotoados e encaixotados dentro de uma sala por não poder cumprir com a adaptação de um espaço onde será montado o laboratório de informática ou ate mesmo pegando estes equipamentos e distribuindo de outra forma a que não é a mais adequada colocando alguns computadores na Biblioteca da escola, na Direção, sala dos professores, secretaria etc. ou seja, o equipamento passa a ter outra finalidade e os alunos ficam cerceados de seus direitos.

 

Observem que esta é uma foto Publicitária. Quantos alunos estão com o equipamento?

Tecnologia e educação





Quando pensamos Tecnologia e Educação, não podemos deixar de fora o Tripé que ira  sustentar essa ação que é Escola, Professor e Aluno, podemos notar claramente uma distancia gradual dos ,e,nros desse tripé com relação ao tema, quando abordamos o pilar Escola e a Tecnologia percebemos que o distanciamento é enorme a carência de equipamentos ou ate mesmo a falta de acessibilidade a eles tornam o processo complicado, quanto ao segundo pilar Professor e Tecnologia vamos encontra uma certa resistência causada pela falta de preparo e conhecimento sobre processo, a grande maioria se acomodam em exercer o Processo como uma função condicionada pelo tempo e pela sociedade dominante que exclui e não promove acesso ao processo, já o terceiro e ultimo pilar Aluno e Tecnologia mostra-se como um pilar revolucionário no que se refere ao uso e a aplicação, porem limitados a abrangência que o processo pode promover no desenvolvimento de novos conhecimentos.
 
Esse processo vai se tornar eficiente no momento em que os três pilares estiverem se comunicando  de forma efetiva indo além de suas atribuições, pois ele é um processo evolutivo e unificador das ideias em prol de uma educação de qualidade.
 






Como está nossas escolas com relação a tecnologias? Não podemos tomar uma pequena quantidade de escolas que promovem essa relação pois o Brasil é um país de limites continentais por conta disso podemos lembrar a questão Inclusão e Acessibilidade.
 

Inclusão Digital e Software Livre



Inclusão Digital e Software Livre

Muito se fala em inclusão digital, mas esse é um tema muito complexo no que se refere à acessibilidade digital antes de iniciar eu gostaria de questionar você meu nobre Leitor.

Será realmente que você tem acesso livre tanto a dispositivos digitais quanto a conteúdos digitais?

A partir desse questionamento podemos notar uma relação capitalista fortíssima o que impede avanços na questão, de um lado temos um governo que mantém um discurso Hipócrita de Inclusão, de outro uma minoria que detém o poder financeiro e que tem livre acesso a tudo e de outro uma grande massa populacional que se contenta com as migalhas que caem da mesa.

Nessa reflexão também podemos notar que nessa massa temos alguns membros que se destacam promovendo uma revolução inclusiva, os Hakers que apesar de agir contrários as “legislações” passam a promover esse acesso a conteúdos como no caso dos softwares proprietários.

Os Sftware Livre para que fique bem claro, não são Gratuitos em sua grande maioria, como muitos pensam, eles são iguais aos softs proprietários no que se refere a propriedade comercial, a diferença entre eles e que o Livre tem código aberto isso permite que você possa adéqua-lo a sua realidade e necessidade, o que não é o caso da maioria dos usuários que não tem conhecimento de linguagem de programação, eles apenas usam as aplicações dos softs, acredito que é ai que encontra-se a grande problemática em questão.